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MP realiza mais uma operação contra contraventor Rogério de Andrade  

Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão
Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 04/11/2022 - 22:19
Rio de Janeiro

O Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), realizou hoje (4), a terceira fase da Operação Calígula, denominada Operação Ludópata, que prendeu uma pessoa em flagrante por posse de arma de uso e cumpriu 15 mandados de busca e apreensão em endereços ligados à organização criminosa chefiada por Rogério de Andrade e seu filho, Gustavo de Andrade, na zona oeste da capital fluminense. A ação teve o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI). Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Criminal Especializada no Combate ao Crime Organizado do Rio de Janeiro.  

Na primeira fase da Operação Calígula, o Gaeco denunciou 30 pessoas por envolvimento com a organização criminosa liderada por Rogério de Andrade e seu filho, Gustavo de Andrade, que explorava jogos de azar em uma complexa estrutura alicerçada na corrupção de agentes públicos, na prática de atos de violência e na lavagem de dinheiro.   

Posteriormente, surgiram novos elementos relacionados à organização criminosa, indicando que, a despeito da prisão de grande parte dos denunciados na Fase I da operação, o grupo não interrompeu suas atividades ilícitas. Desta forma, foi deflagrada a segunda fase da Operação Calígula, que resultou no fechamento de um bingo em São Conrado, na prisão de cinco pessoas, na condução de sete pessoas à Delegacia de Polícia para prestar declarações e na apreensão de 79 máquinas caça-níquel, além de aparelhos celulares, computadores, máquinas de jogo do bicho, entre outros objetos.  

 A partir dos documentos apreendidos na Fase II da Operação Calígula, bem como de informações de inteligência indicando que a organização liderada por Rogério e Gustavo prosseguiu praticando as mesmas atividades ilícitas, foi requerida à 1ª Vara Criminal Especializada da Capital a expedição dos 15 mandados de busca e apreensão cumpridos nesta sexta-feira que revelaram novos escritórios utilizados pela organização criminosa.

A operação resultou no fechamento de um galpão utilizado para guarda de caixonetes de máquinas caça-níquel e de mobiliário usado em casas de apostas. Foram apreendidos cinco telefones celulares, um notebook, aproximadamente R$ 29 mil em espécie, nove armas de fogo de diversos calibres, órios para armamentos, munições de diversos calibres, duas máquinas de apostas e diversos canhotos de jogos, noteiros, além de 721 bens móveis, entre outros objetos.  

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