Conselho de Segurança da ONU discute violência entre palestinos e israelenses
O aumento da violência entre israelenses e palestinos levou o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) a promover um debate aberto hoje (16). O secretário-geral assistente de Assuntos Políticos da ONU participa do encontro e afirmou estar "extremamente preocupado" com a situação na Cisjordânia e em Gaza.
Tayé Brook Zerihoun citou episódios ocorridos nesta sexta-feira na Cisjordânia, quando palestinos incendiaram uma área onde está localizada a tumba de José.
O representante condenou o ataque, pediu que os responsáveis sejam levados à Justiça e a todos envolvidos no conflito que respeitem os locais sagrados da Cidade Velha de Jerusalém.
Zerihoun também citou casos de israelenses esfaqueados e de palestinos mortos pelas forças de segurança de Israel. Segundo ele, até ontem (15), sete israelenses e 32 palestinos tinham sido assassinados. E desde 1º de outubro, mais de 120 israelenses e 1,1 mil palestinos foram feridos.
Na avaliação do representante da ONU, o impacto das mídias sociais e a "retórica irresponsável" têm tido um papel "dramático para a escalada do conflito".
Zerihoun disse que tanto israelenses quanto palestinos são culpados pela situação, mas ele nota os esforços dos líderes de governo, que estariam diminuindo o tom de seus discursos.
Para o secretário-geral assistente, está claro que a atual crise "não pode ser resolvida somente com medidas de segurança". Zerihoun afirmou ser essencial acabar com a ocupação, demolições de propriedades e assentamentos e citou que a falta de perspectiva sobre a criação de um Estado Palestino também agrava a situação.




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