Os presidentes de Vasco e Flamengo almoçaram ontem com o presidente Bolsonaro e ambos tinham um objetivo comum: tentar jogar e até treinar, o que é meio complicado, em Brasília, até que a crise da pandemia fique controlada.
Eles e muitos dirigentes querem normalizar as atividades o mais rápido possível. Dá pra entender, mas por exemplo, no Rio e São Paulo, há ainda muitas restrições para atividades profissionais. Mais uma vez parece claro que cada cidade e cada país tem uma situação diferente e não se deve politizar o assunto.
Os cartolas têm suas legítimas razões para usar outra sede e procurar o apoio do presidente. E governadores de Rio e São Paulo lidam com uma realidade mais pesada e perigosa com bons argumentos para maior cautela. Muito embora haja certo exagero em falar em lockdown a essa altura da guerra.
Parece lógico no mundo inteiro é que aglomeração tão cedo e talvez só quando houver vacina. O futebol e todo o seu grande público, incluindo os profissionais, precisariam se acostumar com o silêncio, o distanciamento e a contenção. E até um novo tipo de comemoração e alegria. Mas com certeza, a emoção estará sempre presente porque o futebol, mesmo limitado, é indispensável.





