Lula afirma que protecionismo dos EUA "não vai dar certo"

O governo estuda formas de preservar o FGTS como poupança nacional para mais investimentos, mesmo com o uso do fundo para garantia de empréstimo consignado de trabalhadores com carteira assinada. É o que adiantou, nesta terça-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Então nós estamos construindo uma solução muito elegante que preserva o direito do trabalhador a crédito barato, que isso é um direito de todo cidadão, mas ao mesmo tempo reserva o estoque de poupança para fomentar o investimento. E eu penso que nós vamos ter boas novas a divulgar brevemente no sentido de buscar esse equilíbrio entre a poupança nacional em proveito do investimento e aquilo que é direito das pessoas e eventualmente terem o a uma linha de crédito mais barato.
A declaração foi feita na capital paulista, durante a abertura do 100º Encontro Internacional da Indústria da Construção. Haddad estava ao lado do presidente Lula, que se disse otimista com o projeto do governo que amplia a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês.
Diante de empresários do setor da construção, Lula destacou a importância do combate ao protecionismo ao mencionar o chamado “tarifaço” anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Eu estou vendo o comportamento do presidente Trump, nos Estados Unidos. Mas eu acho que não vai dar certo. Ninguém brinca de que o mundo não existe com quase 200 países. Ninguém esquece que todos os países querem ter soberania e querem estabelecer um processo de harmonia. E de repente o mundo tem um cavalo de pau e que o cidadão sozinho acha que ele é capaz de digitar regras para tudo que vai acontecer no mundo. Eu tenho que dizer para vocês que pode não dar certo. E por isso é importante que nós brasileiros mantenhamos o equilíbrio para que a gente tome de decisão com base nas nossas realidades.
No início deste mês, Trump anunciou um conjunto de taxas recíprocas que variam entre 10% e 50%, a ser aplicadas para mais de 180 países e blocos econômicos. Ao Brasil foi anunciada uma tarifa de 10%. As medidas de Trump ficaram conhecidas como “tarifaço”.






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