País cria mais de 257 mil vagas formais em abril, aponta Caged

Dados do Caged, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgados nesta quarta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), mostram que foram criadas mais de 257 mil vagas no mês de abril. Foram registradas mais de 2,2 milhões de issões e pouco mais de dois milhões de desligamentos no período.
O resultado do mês ado foi o maior para meses de abril da série histórica do Novo Caged, que contabiliza os dados a partir de 2020, e ficou bem acima da expectativa de economistas, que previam a criação de 175 mil empregos formais no período.
Já o número de novas vagas criadas nos quatro primeiros meses deste ano chega a quase um milhão.
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, deu mais detalhes sobre o desempenho dos diferentes setores ao apresentar os números:
“Serviços, 136.109; comércio, 48.040; indústria, 35.068; construção, 34.295; agropecuária 4.025. Registrado em abril, saldo positivo nas 27 unidades da Federação, com destaque para São Paulo, em números absolutos, 72.283; Minas, 29.083, Rio de Janeiro, 20.031”.
No setor de serviços, principal responsável pela geração de empregos formais, o destaque ficou por conta das atividades de informação, comunicação, serviços financeiros, imobiliários, profissionais e istrativos, que responderam por quase 52,5 mil novas vagas.
O salário médio de issão nos empregos com carteira assinada foi de pouco mais de R$2,2 mil em abril, 0,71% maior do que em março.
O ministro Luiz Marinho aproveitou a divulgação dos dados de abril do Caged para pedir uma mudança de postura do Banco Central em relação à taxa básica de juros, a Selic:
“Quem sabe o Banco Central escute isso, para registrar que pode parar de aumentar juros. Nós estamos fazendo quase que um milagre para segurar a economia funcionando, criando e gerando novos empregos, porque, de fato, os juros estão excessivamente elevados. O empresariado na produção vem reclamando dos juros. Então, a gente sempre alerta para a bússola do Banco Central ser melhor calibrada, do ponto de vista de pensar no futuro”.
Marinho também destacou que o Crédito ao Trabalhador, programa do governo que libera a contratação de crédito consignado com garantia do FGTS, pode ser uma alternativa para quem está endividado. Ele reforçou que o objetivo é levar o trabalhador brasileiro a trocar dívidas mais caras por empréstimos mais baratos.





