Os professores e servidores técnico-istrativos da Universidade de São Paulo vão retomar as atividades na próxima segunda-feira (22).
Em assembleias realizadas nesta quinta(18) e sexta-feiras (19), os funcionários decidiram encerrar a greve conjunta, que já durava quase quatro meses. A paralisação começou no dia 27 de maio.
Os trabalhadores tomaram essa decisão após o Conselho Universitário da USP ter aprovado a concessão de 28,6% de abono salarial, retroativo ao mês de maio, para todos os funcionários. O abono foi proposto pelo Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo em audiências de negociação.
Além disso, o órgão aprovou a decisão da reitoria da Universidade de antecipar, para os meses de setembro e dezembro, o reajuste salarial de 5,2%, dividido em duas parcelas iguais de 2,57%.
O professor César Minto, vice-presidente da Associação de Docentes da USP, explica que as duas propostas aprovadas pelo Conselho Universitário motivaram os trabalhadores a suspender a greve.César Minto afirma, no entanto, que eles vão continuar a discutir as demais reivindicações ainda não atendidas pela universidade.
Segundo informações da USP, o reajuste vai significar um impacto de R$ 38 milhões e 700 mil no orçamento da universidade. Ainda de acordo com a USP, a folha de pagamento vai representar 106% do orçamento com a inclusão do reajuste e do abono.





