Os trabalhadores da Comlurb – Empresa de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro decidiram manter a greve que já dura quatro dias, por tempo indeterminado.
Nessa segunda-feira uma audiência foi realizada no Ministério Público do Trabalho, mas com a ausência de representantes da Comlurb, não houve acordo com o Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio e Conservação do Município do Rio de Janeiro.
No Ministério Público do Trabalho, os grevistas foram recebidos pela procuradora Debora Felix que propos a suspensão da greve até quarta-feira, data em que uma nova audiência no Tribunal Regional do Trabalho será realizada.
A procuradora alertou para o fato de que o sindicato que representa a categoria pode ser punido, já que a greve foi considerada abusiva pelo mesmo tribunal na última sexta-feira, porque a paralisação não foi comunicada com 72h de antecedência.
A greve começou quando os garis rejeitaram a proposta de reajuste salarial de 3% feita pela Comlurb.
Os trabalhadores pedem aumento salarial com ganho real, ou seja acima do índice da inflação, além de vale-alimentação de 27 reais por dia e adicional de insalubridade para cerca de mil trabalhadores recolhem lixo e ainda não recebem o benefício.
A prefeitura concordou em aumentar os salários em cerca de 7%, para repor a perda da inflação do período, mas não atendeu às demais reivindicações.





